Na Reflexão de hoje temos a continuação no livro de Eclesiastes, o capítulo 2. O primeiro capítulo você pode conferir aqui. Reflita conosco na jornada do rei Salomão e sua analise da vida e desejos humanos.
Após iniciar o capítulo 1 falando de buscas constantes e sem rumo de sonhos humanos sem a direção de Deus, Salomão neste segundo capítulo relata através de suas próprias experiências a vaidade das possessões, da sabedoria e do esforço.
Pelo versículo 1 do capítulo 2 até o 11, Salomão fala sobre a vaidade de possuir as coisas, o ter sem uma direção. Ele fez diversas construções, plantações, teve diversas mulheres (um harém na verdade), ele chega a dizer até que ele teve tudo o que os olhos dele desejavam (“Tudo quanto desejaram meus olhos não lhes neguei, …” Eclesiastes 2:10). No versículo 11 (“Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.“), ele conclui que por mais que ele buscou satisfação material e prazer físico, foi em vão, pois ainda se sentia vazio por ter buscado simplesmente vaidade. A busca humana sem direção e sem rumo só tem um fim: a insatisfação e que tornará um circulo sem fim de procura ao prazer, no qual nunca será alcançado.
Do versículo 12 ao 17, Salomão explica que tanto o sábio quanto o tolo terão o mesmo fim e serão esquecidos. A busca pela sabedoria apenas com o intuito de se autobeneficiar também é vaidade. Usar a sabedoria vinda de Deus para realizações humanas é algo vão e no fundo o vazio na vida da pessoa seria o mesmo que o vazio na vida de um tolo. O tolo aqui é alguém que está arruinado moralmente: alguém que se recusa a conhecer, temer e obedecer a Deus.
Finalizando este segundo capítulo, do versículo 18 ao 26, Salomão fala da vaidade do trabalho, do esforço sem sentido pensando apenas em si mesmo. O homem pode se esforçar ao máximo através do seu trabalho e conquistas pessoais, mas no fim se não tiver a direção de Deus será tudo em vão, tudo vaidade. Salomão conquistou e montou um verdadeiro império de riquezas, mas foi em vão deixando o reino dividido.
Concluo aqui falando o que já disse também na reflexão do primeiro capítulo: esforço humano e realizações centradas em mim sem a direção de Deus é correr atrás do vento, é vaidade que Salomão tanto explica no decorrer do livro de Eclesiastes todo. Você está correndo atrás do vento? Já parou para pensar que muitas das coisas que planejamos não deixa de ser vaidade? O terceiro capítulo será sobre o tempo, onde Salomão explica que tudo tem seu tempo. Até a próxima!
