Olá pessoal, tudo bem? Hoje quero trazer para vocês as minhas impressões dos três primeiros games da franquia Dragon Quest, o pai dos jrpgs! Através da coletânea lançada no Nintendo Switch. Então vamos lá!
A coletânea Dragon Quest com os três primeiros títulos da franquia foi lançada em 2019 para o Switch, com uma versão remasterizada em HD com melhorias como save state, etc. Originalmente, são todos títulos de Famicom, lançados em 1986 o 1º, 1987 o 2º e 1988 o 3º. Agora vamos falar dos games de fato.
História e Personagens
Dragon Quest: O pai dos jrpgs inicia sua história de forma simples e direta, porém funcional. Aqui o protagonista é o Hero (nome genérico e comum na série toda, você coloca o nome que quiser), que chega ao Castelo Tantegel para o resgate da princesa por um dragão maligno. Após algumas aventuras e o resgate da princesa Gwaelin, o Herói percebe que para restaurar a luz em Alefgard, ele deve derrotar o Dragonlord no Castelo Charlock. Descobrindo ser ele o descendente do lendário herói Erdrick, o Herói parte em sua missão para destruir de vez o maligno Dragonlord!
Dragon Quest II: Luminaries of the Legendary Line: 100 anos após os eventos do 1º game, aqui a história se inicia com hordas de monstros liderados pelo bruxo Hargon atacando todo o mundo. O Herói deve se juntar com mais dois outros descendentes do lendário Erdrick para restaurar a paz do mundo.
Dragon Quest III: The Seeds of Salvation: Aqui os eventos se passam muitos anos antes do 1º Dragon Quest, ou seja, é um prequel dele. Um demônio perverso chamado Baramos ameaça destruir o mundo. A história gira em torno do Herói, filho do lendário guerreiro Ortega. Em seu aniversário de dezesseis anos, o Herói é convocado para o castelo e é dado pelo rei de Aliahan o desafio de livrar o mundo do mal de Baramos, que Ortega tentou no passado, mas aparentemente pereceu em um vulcão. O Herói então é deve se juntar com um grupo recrutando na guilda de aventureiros, até três companheiros de viagem para ajudar a combater Baramos.
Gameplay
Os três primeiros Dragon Quest tem uma mecânica de gameplay e combate muito parecidas, sendo a ‘semente‘ para diversos rpgs e jrpgs vindouros. Além dos personagens e coadjuvantes citados acima, existem outros que você encontra nas cidades que podem ter um papel relevante em determinados pontos ou quests.
Dragon Quest: aqui temos um jogo de turno como toda a série principal, visão isométrica e a visão em primeira pessoa ao entrar nas batalhas, batalhas essas que são aleatórias (irritantes demais isso!). Você joga com um personagem apenas, no qual ele é basicamente um faz-tudo ou um multi classe nos rpgs de mesa mais modernos. Você ataca com armas pesadas, usa itens, usa magia de cura e magias de ataque. Tem alguns atributos que sobem aleatoriamente quando você sobe de nível com a experiencia acumulada através de vitórias nas lutas. Apesar de ter apenas um personagem, a quantidade de inimigos que aparece em batalha não é lá muito grande e é equilibrado.
Dragon Quest II: Luminaries of the Legendary Line: o sistema e combate é basicamente o mesmo, exceto que você tem mais um pouco de magias e o mais importante: agora de fato você tem um grupo! Além do protagonista, o grupo tem mais dois personagens, cada um com sua classe: herói / guerreiro, clérigo e maga. Reta final do game a dificuldade aumenta um pouco.
Dragon Quest III: The Seeds of Salvation: no terceiro game temos uma evolução maior. O grupo cresce com a quantidade de 4 personagens, além do herói você pode ter mais 3 personagens para te ajudar. E esses personagens você contrata na guilda de aventureiros logo na primeira cidade. Aqui temos uma variedade maior de classes e também uma mecânica de personalidades que muda de acordo com algum livro que você ler ou item especifico equipado. Dependendo de sua personalidade, ao subir de nível você ganha um bônus maior ou menor em determinados atributos. Um pouco antes da reta final, a dificuldade aumenta bastante.
Conclusão
Dragon Quest: o inicio da clássica franquia e o exemplo para todo jrpg. Aqui temos uma história básica mas que funciona mostrando como deve ser um jrpg de fato. O jogo é curto, se você souber aonde seguir tem como terminar na média de 5 hrs apenas.
Dragon Quest II: Luminaries of the Legendary Line: o segundo game temos umas pequenas melhorias e a principal é que agora tem uma party de fato. A reta final, especificamente a área final e sua dungeon, são uma dificuldade maior, te forçando a subir de level ali. Mas fora isso, o jogo como um todo é gostoso de jogar e de certa forma tem uma dificuldade razoável igual o primeiro.
Dragon Quest III: The Seeds of Salvation: aqui temos várias evoluções comparadas aos dois primeiros games. Variedade grande de personagens e coadjuvantes, músicas (além da trilha marcante da série, óbvio), mais magias, armas, classes e inimigos. Uma história mais encorpada e uma reta final bem desafiante. Claro que, assim como toda a série, aqui no DQ III também temos as regiões e localizações com cada uma fazendo uma referencia a uma localização real, ou seja, existem lugares nos games que referenciam a Espanha ou Brasil (!!!), e os cidadãos da cidade irão falar com um sotaque dali (no caso das regiões referenciando Brasil, falavam uma palavra ou outra em português). Isso é uma grande característica da franquia bem positiva ao meu ver!
Outra ponto extremamente marcante aqui nos três primeiros DQ e em toda franquia é sua arte. Arte das mãos do lendário Akira Toriyama, que infelizmente nos deixou neste ano de 2024 mas que sua obra e seu legado sempre estarão presentes na franquia Dragon Quest!
Nota do Profeta: Vale lembrar que na eShop os games são vendidos de forma separada. A coletânea com os três games é apenas na mídia física.
NOTA (0 – 10): 9 ÓTIMO
Game: Dragon Quest, Dragon Quest II: Luminaries of the Legendary Line e Dragon Quest III: The Seeds of Salvation
Desenvolvedor: Square Enix
Distribuidor: Square Enix
Plataforma: Nintendo Switch