Review: Dragon Quest XI (Switch - 2019)

E nosso review de hoje vamos falar do último game da clássica franquia de jrpg Dragon Quest! Com vocês, Dragon Quest XI: Echoes of an Elusive Age (Ecos de uma Era Ilusória, traduzido)!

Lançado no dia 29 de julho de 2017 para o Nintendo 3DS e PS4 somente no Japão, em setembro de 2018 foi o lançamento mundial no PS4 e PC (Windows). Um ano depois, em setembro de 2019 chega o game para o Nintendo Switch (é essa versão que joguei para fazer o review) mundialmente. Com um título diferente no Switch, Dragon Quest XI S: Echoes of an Elusive Age – Definitive Edition, é uma versão completa que introduz mais funções na música, opção de dublagem em japonês, mais side quests e quests relacionado a jogos anteriores (Dragon Quest I ao X), entre outros detalhes.

História e Personagens

A história se inicia com uma rápida visão do passado no qual o protagonista ainda bebê, “foge” através da ajuda da mãe e uma menina amiga da família real. Sua fuga até faz referência a infância de Moisés na Bíblia, talvez por ambos serem líderes de seu povo na fase adulta. Anos mais tarde, o protagonista (que como padrão na franquia Dragon Quest não tem um nome próprio e você deve nomear ele) o Hero (nome/título padrão em Dragon Quest) já é adulto e precisa passar por uma espécie de ritual de maturidade junto de sua amiga de infância Gemma, ambos na pequena vila de Cobblestone. Assim ele descobre que é a reencarnação de um herói lendário que já salvou o mundo e está encarregado com uma grande missão. Ele parte para o mundo de Erdrea, indo a cidade de Heliodor se apresentar como o descendente do herói lendário Luminary.

Abaixo vou listar um breve comentário dos personagens iniciais, não vou falar de todos, apenas dos iniciais da aventura para não dar spoilers de nada.

Hero / Luminary – Um jovem da pequena vila de Cobblestone. Ele é a reencarnação de um herói antigo que já salvou o mundo e possui uma marca misteriosa na mão esquerda.
Erik – Um ladrão de cabelos azuis que o Luminary encontra nas masmorras de Heliodor. Apesar de seu jeito áspero, ele é um amigo sincero e bondoso.
Veronica – Uma jovem que foi amaldiçoada na forma de uma criança e por isso, odeia ser tratada como tal. Ela é dotada de magia ofensiva e tem o pavio curto.
Serena – Irmã gêmea de Veronica, ela é gentil, confiável e compassiva. Ela tem o talento para magias de cura e ainda utiliza uma harpa.

Gameplay

Com um imenso mundo para explorar, Erdrea tem diversas localizações, porém não chega a ser um mundo aberto e tem certos limites para aonde pode ir. As cidades são muito bonitas e algumas fazem referências em lugares do nosso mundo real, seja com o estilo ou com o sotaque dos personagens. Os inimigos você vê eles no cenário, ou seja, não são encontros aleatórios (exceto quando você está no modo 16 bits – clássico).

Em Dragon Quest XI assim como a franquia principal toda, os combates são por turnos. Ou seja, você tem suas opções para o que fazer na sua vez, para cada personagem e depois segue o turno dos inimigos. No combate você terá as seguintes opções: Attack (ataque básico em um inimigo ou mais de um dependendo do personagem e da arma equipada), Spells (usa magias, sejam elas de ataque, cura, defesa ou que causa penalidade nos inimigos), Defend (fica na defensiva), Abilities (habilidades únicas de cada personagem), Items (usa itens em batalha) e Equipment (você pode alterar o equipamento do personagem). Há ainda os poderes Pep Power, que na maioria dos casos acontece de forma aleatória com os personagens. E o que se trata esse tal Pep Power? Seu personagem vai ter uma cena em que ele libera uma aura azul (no maior estilo DBZ / DBS hehe!) e em seguida seus ataques e defesa são maximizados durante um curto período de tempo e as chances de causar um acerto critico são maiores. E ainda enquanto você estiver com um personagem com o poder Pep Power ativado, aparece a opção Pep Power no combate no qual você escolhe um ataque ou habilidade única, podendo ter a companhia de um ou mais personagens dependendo da habilidade. Ou seja, é basicamente um Golpe / Habilidade Especial dos personagens!

Conclusão

Um jrpg clássico para jogadores clássicos. O “pai” dos rpg faz muito bem nessa mais recente aventura, cenário lindo, música e sons clássicos da franquia, efeitos belos e muita diversão e surpresa lhe aguarda! Digo que este jogo tem um dos, se não O, melhor “pós game” que já vi em um rpg. Jogue e você irá entender hehe!

Mas ainda tem uns pontos negativos que quero citar: a trilha sonora na maior parte do mapa do mundo é sempre a mesma, uma música boa mas que de tanto repetir chega a ficar chata. Outro ponto negativo é a exploração e liberdade no mundo. Após jogar games como as franquias The Legend of Zelda e Xenoblade Chronicles, Dragon Quest XI lhe passa a sensação de “preso”. A exploração é bem limitada se comparar com alguns outros jrpg.

Claro que esses pontos de modo algum tornam o jogo mediano ou ruim, ainda é um belo game de uma grandiosa franquia que você merece dar uma chance!

NOTA (0 – 5): 4.0 BOM!