Review – The Legend of Heroes: Trails in the Sky

Hoje quero trazer para vocês o primeiro review de outra franquia de rpg da Nihon Falcom que estamos maratonando no nosso canal da Twitch, que é: Trails! E começamos pelo primeiro game da franquia (desconsiderando os Dragon Slayer e os The Legend of Heroes anteriores que não tem ligação com este daqui em diante), The Legend of Heroes: Trails in the Sky. Produzido e publicado pela Nihon Falcom, The Legend of Heroes: Trails in the Sky foi lançado originalmente em 2004 para PC somente no Japão e teve sua localização em 2014 via Steam e GOG (jogamos a versão da Steam para fazer este review) publicado pela Xseed Games. Em 2006 o PSP recebeu um port no Japão (localização em 2011), em 2012 o PS3 recebeu um port e em 2015 o PS Vita também, porém as versões do PS3 e Vita nunca foram localizadas.

História e Personagens

A história aqui acontece no continente de Zemuria, especificamente no Reino de Liberl. No continente todo houve guerras entre as nações e impérios e em Liberl vive em estado de alerta para qualquer sinal de um novo conflito militar. Para isso foi criado uma guilda de aventureiros, os Bracers, sem ligação com o Reino ou o exercito, apenas homens e mulheres que se dedicam de livre vontade a proteger e lutar pelos inocentes. Na pequena cidade de Rolent, o famoso e experiente Bracer chamado Cassius Bright sai em uma missão urgente e misteriosa deixando sua filha Estelle Bright e o garoto que ele adotou há cinco anos atrás, Joshua, com as tarefas da guilda local. Os jovens, ambos com apenas 16 anos, vão até a Guilda de Bracers de Rolent realizar as tarefas que era para Cassius, aproveitando para se especializarem e também se tonarem aventureiros profissionais. Porém nesse meio tempo, Estelle e Joshua descobrem que seu pai sumiu e que um golpe de estado está prestes a acontecer.

Cara, eu me surpreendi DEMAIS com a história de Trails in the Sky. Foi meu primeiro contato com a franquia iniciando logo pelo primeiro e espero muito que toda ela siga esse ritmo do Sky. A história, o desenvolvimento dos personagens, o amadurecimento, a complexidade se aprofundando em uma história cada vez mais séria com golpe político, traição, medo, etc, é sensacional! Digo a vocês que só com esse game a franquia subiu ao meu seleto patamar de top 3 rpg’s de todos os tempos.

Gameplay

Aparentemente Trails in the Sky pode se mostrar complexo para iniciantes em rpg ou novatos no gênero. Mas passando os tutoriais iniciais, que não são longos, você pega o jeito rápido. Sendo um jrpg de turno, em combate temos as opções para Atacar, que pode ser corpo a corpo ou a distancia dependendo da arma do personagem, se mover, usar Art que seriam as habilidades e magias dos personagens, Craft que são habilidades únicas de cada personagem, usar Itens ou fugir. As Arts se baseiam nas Orbment que você equipa em seus personagens (algo parecido para mim com as mecânicas de Gem e Aux Core em Xenoblade Chronicles e Xenoblade Chronicles 2 respectivamente), e de acordo com a Orbment equipada vai lhe dar algumas magias sejam de ataque, defesa, cura, etc. As Arts consomem EP (Energy Points) que são tipo os MP de rpg’s clássicos, são restaurados com descanso ou itens específicos. As Crafts conforme mencionado anteriormente são habilidades únicas de cada personagem e você ganha conforme sobe de nível com cada um. Elas consomem CP (Craft Points) que são restaurados conforme você sofre ou causa dano. Essas habilidades são variadas e elas podem mudar o rumo de uma batalha com por exemplo, os S-Craft que são Craft especiais que gastam toda sua barra de CP (mínimo de 100) e o personagem vai literalmente fazer um especial na maior vibe KOF!

Conclusão

Se você quer conhecer o inicio de uma grande saga de jrpg que é totalmente interligada, The Legend of Heroes: Trails in the Sky está aqui para lhe apresentar um sistema robusto de combate, uma história incrível e personagens cativantes. Sem dúvidas alguma você vai curtir demais. Ahh, já estava me esquecendo: a trilha sonora é LINDA!

NOTA (0 – 5): 4.5 MUITO BOM!