Review – Ys IX: Monstrum Nox

Fala galera! E estamos aqui trazendo um review de primeiras impressões do game Ys IX: Monstrum Nox, o mais recente titulo da franquia de action rpg da Nihon Falcom! Se liga!

Aqui quero trazer só um breve resumo do inicio do game, visto que iremos jogar este game do inicio ao fim em live em nossas maratonas de rpg no canal da Twitch. Agradeço aqui mais uma vez a oportunidade cedida pela NIS America em ceder a chave do game. Jogamos a versão do Nintendo Switch para fazer este review.
Desenvolvido pela Nihon Falcom e publicado pela mesma em setembro de 2019 para o PS4 somente no Japão, sua localização chegou em fevereiro deste ano pela NIS America no PS4. Dia 6 de julho deste ano foi o lançamento americano (09/07 na Europa, 16/07 na Austrália, e 09/09 no Japão) das do Nintendo Switch e das versões mundiais de PC (Steam e GOG) e Stadia.

História e Personagens

Como disse acima, a franquia Ys é uma das franquias de rpg que estamos jogando ela toda desde o primeiro game no nosso canal da Twitch. Estou jogando na ordem da timeline e, dentro da timeline Ys IX: Mostrum Nox NÃO acontece após o VIII e sim após o Seven. Isso fica claro já no inicio do game com as referencias as viagens de Adol na Ilha de Seiren (VIII) e ao Oceano Atlas (VI). Após suas aventuras e viagens pelo mundo, Adol, agora com 24 anos, e seu amigo Dogi viajam a comércio para a famosa cidade-prisão Balduq, no Império Romun. Porém, ao chegar nas portas da cidade, Adol é acusado de crimes contra o Império e é facilmente derrotado por um formidável cavalheiro. Na prisão ele é interrogado e passa alguns dias, mas logo consegue escapar. Em sua fuga Adol conhece uma misteriosa mulher que lhe joga uma maldição: Adol se torna um Monstrum (sua aparência muda um pouco e ele ganha alguns poderes), uma espécie de ‘mutante’ que todos na cidade abominam, temem e/ou caçam. Além disso, a maldição não permite Adol sair de Balduq. Nesse clima de maldição e fuga, começa mais uma aventura de Adol Christin.

Com uma clima de fuga, perseguição, tendo que se esconder e uma cidade com toda vibe gótica e dark, YS IX lhe apresenta uma história muito boa já de inicio e ainda faz uma espécie de ‘piada’ como o porque Adol começa sem os itens dos jogos anteriores e porque ele geralmente está sempre naufragando. Você ficará curioso em saber mais dos segredos da ‘feiticeira’ que lhe amaldiçoou, dos Monstrum, da cidade de Balduq e sua prisão…ou a prisão é a própria cidade em si?! Eu curti muito o clima sombrio do game, de todos Ys que joguei até então este aparenta ser o mais soturno, lembrando a todo momento vampiros e contos de horror medieval (óbvio que o game não é de horror, quis dizer apenas que o visual e o clima na história me fazem lembrar, possivelmente talvez lhe fará o mesmo).

Gameplay

A arte visual não tem uma salto tão grande assim do VIII para este IX como eu imaginava que poderia ter. Usando a mesma engine do Seven (que o Celceta e VIII também usam) é notável que visualmente a engine está no limite. Porém não vai estragar a experiência, ainda está levemente superior que o VIII se tratando de visual. A gameplay em si é a mesma do VIII (que é basicamente a gameplay do Celceta com melhorias) mas com algumas melhorias. Destaco aqui botão de corrida algo que não tinha nos games anteriores (como é bom correr!), possibilitar de escalar/saltar até determinados lugares (Hookshot é você?!), planar, etc. Os golpes, combos/Skills e EXTRA Skill são iguais ao VIII (e Celceta), todos bem detalhados e com visuais super bacanas, principalmente os EXTRA. Claro que aqui também controlamos diversos personagens além do Adol, algo que pode-se dizer que começou no Seven. Resumindo, a gameplay é bem fluida e seu combate é muito bom fazendo jus a um belo action rpg.

Conclusão

Aqui chegamos ao mais recente e novíssimo capitulo da franquia de action rpg da Nihon Falcom, Ys IX: Mostrum Nox faz bem seu trabalho entregando uma história misteriosa com uma vibe toda gótica, uma gameplay gostosa que chega num ápica dentro da franquia Ys. Única ressalva que faço nesse game até o ponto que jogamos, foi o fato como mencionei acima, da arte visual que esperava estar mais superior, visto que foi um game projetado inicialmente para o PS4 e não para o Vita como no Celceta ou VIII. Claro que não estragará sua experiência isso, o game vai lhe envolver do mesmo jeito que o ótimo VIII, ou até mais, já que pelo menos na gameplay ele é o Ys mais superior que joguei!

NOTA (0 – 5): 4 BOM