Review – The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel IV

Comecei a pouco tempo com minhas maratonas de rpg no nosso canal da Twitch. Já finalizei alguns games da franquia Ys e agora estou em outra franquia também da Nihon Falcom, se trata da franquia Trails! se liga no review!

Desenvolvido pela Nihon Falcom e publicado pela NIS America (pela própria Nihon no Japão), The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel IV foi lançado originalmente em 2018 no PS4 no Japão e sua localização chegou em outubro do ano passado, 2020. Em março deste ano foi lançado a versão do Nintendo Switch no Japão e sua localização em abril. Em abril também foi o lançamento mundial das versões de PC (Steam e Gog) e Stadia. Para este review pessoal joguei a versão do Nintendo Switch. Agradeço a NIS America pela distribuição da chave digital do game.

Basicamente a franquia Trails nasceu com The Legend of Heroes: Trails in the Sky em 2004 (que estamos fazendo live atualmente), veio da franquia The Legend of Heroes se desmembrando e não tendo ligação com os games anteriores e se tornou uma franquia própria, sendo o arco Cold Steel o mais atual aqui para nós no ocidente (algo parecido com a franquia Persona que se tornou uma franquia própria separada de Shin Megami Tensei).

Gameplay e História

Não irei entrar muito a fundos dos detalhes da história e personagens, justamente para não deixar spoilers aqui para quem ainda não jogou e pretende e para mim mesmo, já que a intenção é jogar a franquia em live até chegar neste. Dito isso, joguei apenas o inicio o suficiente para verificar as mecânicas do game e a trama inicial apresentada até então (mais a frente posso estar trazendo o review atualizado deste game, já citando spoilers e tal).

Digo fácil para vocês: jogo rpg (inclusive rpg de mesa) desde criança / pré adolescente, sem dúvidas o subgênero jrpg é o meu predileto dos games. E, fácil fácil a franquia Trails entrou em meu rol de MELHORES rpg’s que já joguei na vida, perdendo apenas para a franquia Xenoblade Chronicles da Nintendo. História lhe entrega um rol com personagens fantásticos, muito bem desenvolvidos, cidades ‘vivas’ no sentido de tudo muito organizado, os lugares, os npc’s, as quests, etc. Talvez, por ser tão bom quanto o já citado Xenoblade Chronicles, a franquia Trails tem um ‘calcanhar de Aquiles’ parecido ao da franquia da Nintendo: é complexo.

Digo complexo no sentido da história ser totalmente interligada aos games anteriores, os Cold Steel e os outros dois arcos, se alguém começar na franquia neste game, vai perder muito da história e poderá ficar com a sensação de perdido. Outra complexidade é o sistema de combate que pode assustar os ‘marinheiros de primeira viagem’, da mesma forma como o sistema de Xenoblade, a franquia como um todo e este Cold Steel IV carregam um sistema de batalhas de turnos muito gostoso de se jogar, mas sim, ele poderá assustar a primeira vista com seus tutoriais.

Em combate resumidamente temos os turnos de seus personagens e dos inimigos na batalha que são mostrados na ordem de quem vai agir, desde o primeiro game da franquia. Você pode atacar, usar itens, fugir, usar Arts (como se fossem as ‘magias’ dos personagens) que muda de acordo com as Orbments que você possui em seu personagem (algo parecido como as Gems / Aux Core de Xenoblade Chronicles 1 / 2, que são itens / esferas que você coloca em seu equipamento) e essas Arts vão consumir EP (como se fosse o MP), Crafts, que são as habilidades únicas de cada personagem e consomem outra barra, a barra de CP e, os S-Craft que são basicamente os ‘especiais’ únicos de seus personagens (na maior vibe KOF hehe!).

Aqui a história tem inicio duas semanas após o final de Trails of Cold Steel III, após os eventos finais, a guerra literalmente arrasta o continente de Zemuria, consumindo vidas de inocentes. Enquanto isso, os membros sobreviventes da Classe VII, recuperados da destruição do Courageous, da morte de Millium e do descontrole frequente de Rean, são levados a uma vila de bruxas para se abrigarem e se recuperarem, exceto Musse, que é secretamente a recém-nomeada Duquesa Cayenne e está reunindo outros países para se oporem ao Exército Imperial.
Há um sistema de relacionamento no game no qual você pode construir romance ou amizade entre personagens e isso vai lhe beneficiar ganhando mais pontos de experiência nas batalhas ou até mesmo mais buffs e golpes. Digno de nota que personagens de arcos anteriores / games anteriores, irão dar as caras aqui, inclusive personagens do primeiro game da franquia.

Conclusão

Você curte um jrpg raizão, com uma história extremamente profunda, com amadurecimento de personagens, golpes políticos,reviravoltas, cenas de golpes especiais que lembram games de luta (já citei The King of Fighters né?) e muita exploração em cidades e mapas, cara esse jogo é pra ti! Só lembrando o que mencionei lá em cima: se você começar a franquia agora, você vai perder muita coisa da história, mas, obviamente, é o game mais moderno da série até então aqui no ocidente.

NOTA (0 – 5): 4.8 MUITO BOM MESMO!