Review: Horizon Zero Dawn (PS4)

A Sony desde do inicio de sua geração vem trazendo grandes exclusivos: Bloodborne fez seu nome, Uncharted 4 finalizando a série e até mesmo o relançamento de The Last of Us. Dia 28 de fevereiro foi a vez de Horizon Zero Dawn, produzido pela Guerrila Games, a mesma produtora de Killzone.

Nota: analise feita pelo colaborador Anderson.

Horizon Zero Dawn é uma história que trata de descobrir quem é você nesse mundo. Aloy cresceu com alguém que considerava como um pai, Rost, que era um exilado de sua tribo. Logo no nascimento de Aloy a mesma também começa ser evitada pela tribo, no início do gameplay vi algo que me impressionou bastante, o jogo começa com você jogando com a Aloy ainda criança, assim mostrando o vínculo que se criava com Rost.

O jogo mostra bastante a forma que uma exilada da tribo é tratada, Aloy tentava brincar com outras crianças e logo adultos interferiam dizendo que a garota era uma exilada e não deviam manter contato, em outra cena é jogado uma pedra na cabeça de Aloy no qual o jogo te dá três opções: um coração para ser bom, uma mente para tomar uma atitude sábia, e algo que mediano, você na cena apenas arranca a pedra do garoto. Apesar de existir uma escolha na cena, isso só vai mudar um pouco da personalidade de Aloy e não o final do game.

Em uma caverna encontrei um item chamado “Foco” o que levamos para o jogo todo, o mesmo é de extrema utilidade, ele permite que Aloy veja o mundo de uma forma diferente, podendo escanear os grandes robôs que temos no jogo e descobrir os pontos fracos deles, isso ajuda muito para descobrir rotas que inimigos vão seguir e assim utilizar gramas altas a seu favor, para ficar furtivo e se esconder dos seus inimigos.

Horizon é um mundo “pós apocalíptico” com um ambiente fantástico e uma trilha sonora ótima, o design das grandes máquinas no jogo (maioria produzidas por um estúdio brasileiro) é um dos aspectos que mais me chamaram atenção. São maioria animais ou dinossauros em uma forma de robô, o motor gráfico da Guerrila Games (em breve utilizado por Kojima em seu jogo) trás o melhor visual que o PS4 já teve até o momento.

Horizon Zero Dawn como Rpg, trouxe tudo que um jogador espera, diferente de outros rpgs de mundo aberto com quests repetitivas e um tanto falho, Horizon trás uma quest principal muito bem feita: trás atividades bem diferentes que costumamos ver, como limpar uma área de bandidos, matar uma área de robôs corrompidos e até mesmo entrar em “dungeons” chamadas caldeirões e descobrir o segredos que guardam dentro dela.

Você consegue mais de 50 horas de jogo facilmente, além da quest principal do jogo há muito do que explorar, há missões secundárias que fico uns dez minutos apenas ouvindo a história dela, os desafios que elas trazem. A coleta de recursos é algo muito importante dentro do jogo, há um momento que você pode não ter um recurso para fazer uma flecha de fogo que é um ponto fraco de robôs corrompidos.

Horizon Zero Dawn é o mais novo exclusivo da Sony que veio pra ficar, em breve será lançado uma dlc e talvez poderemos considerar uma continuação para o jogo graças ao seu final, fora isso é um jogo que para quem tem PS4 é considerado obrigatório ter o mesmo, afinal é uma aventura perfeita, conseguindo alcançar tudo que prometeu e mais um pouco.

Nota Final: 950/1000

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NerdProfeta

Cristão, marvete, nintendista, fã do Foo Fighters e rpgista.